No Brasil, onde ocorrem cerca de 77 milhões de descargas elétricas por ano, a combinação de chuva e piscina pode se tornar extremamente perigosa. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais revelam que 2% das mortes por raio no mundo acontecem no país, totalizando mais de dois mil óbitos entre 2000 e 2019.
O diretor de Relações Institucionais da Sobrasa, Régis Amadeu, destaca que a piscina em si não atrai raios, mas o corpo do banhista fora da água pode funcionar como um pára-raios durante tempestades. O maior perigo reside na condução da descarga elétrica pela água e pelo cloro, colocando os nadadores em risco.
Durante uma tempestade, a medida mais segura é sair da água e procurar abrigo em locais secos e fechados. A água e o cloro, condutores de eletricidade, aumentam o risco de incidentes aquáticos. Segundo o Elat, 9% das vítimas de raios estavam próximas a corpos d’água, sendo importante evitar brincadeiras ao redor da piscina e restringir o acesso em dias chuvosos.
A Sobrasa, fundada em 1995, atua na prevenção de afogamentos e incidentes aquáticos. Régis Amadeu alerta que, mesmo em piscinas cobertas, é crucial que a estrutura possua pára-raios, aterramento e certificação dos bombeiros para garantir a segurança dos usuários.
Para mais informações sobre segurança aquática, acesse o site da Sobrasa: www.sobrasa.org. Cuide da sua segurança e desfrute da piscina com responsabilidade. #SegurançaAquática #Prevenção #Sobrasa